quarta-feira, 21 de maio de 2008

Como os Marketeers se podem revelar Burros

A nóticia vem no site do Público:

link: http://www.publico.clix.pt/videos/?v=20080520181047&o=3

Louis Vuitton processa responsável de campanha pró-Darfur

A estudante de arte dinamarquesa Nadia Plesner lançou uma campanha pró-Darfur com base numa imagem de uma criança com uma mala cuja imagem remete para os produtos da marca Louis Vuitton. A empresa francesa alertou-a para o que considera ser uma violação dos direitos de propriedade intelectual, mas a jovem artista afirmou que não vai renunciar à sua liberdade de expressão. A marca anunciou agora que pretende levar Nadia Plesner a tribunal.

O comentário:

O marketeer da LV não percebeu que processar esta senhora tem reacções mais adversas do que seria ter um golpe de mestre e tentar-se associar à campanha. Como já começa a ser habitual, estes processos têm a tendência de ser um tiro pela culatra. Veja-se o resultado. O assunto está em todas as páginas dos media e claramente a imagem que fica da LV não é positiva. E nem sempre publicidade é boa publicidade, porque duvido que aumente o número de consumidores que compra por impulso carteiras a 1000 euros. Faz lembrar a vitória pírrica da Microsoft sobre uma pequena empresa que desenvolveu um motor de controlo parental para o MSN. A única coisa de relevo que a MS consegui foi chamar a atenção para um produto que a MS preferiria que não existisse. Quanto a esta campanha, atingiu o objectivo. Diria mesmo que esta senhora montou a armadilha à LV e a LV caiu nela. Quanto à propriedade intelectual.... BAH. O nome LV não foi referido, apenas fotografada uma mala. Ou a LV também processa todas as revistas cor de rosa e Holas cada vez que aparece uma estrela com uma mala. Pois é, a linha de separação é fina e parace-me que a LV tem dois pesos e duas medidas.

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