segunda-feira, 31 de março de 2008

Jorge Palma na Queima

No dia 07 de Maio.

Confirmado no blog oficial do cantor.

sexta-feira, 28 de março de 2008

News from Queima

Mais bandas confirmadas para a Queima-das-Fitas 2008:

3 de Maio
Hands on Approach (confirmado no Myspace* da banda)

6 de Maio
Mind da Gap (confirmado no site oficial da banda)

7 de Maio
Fingertips (confirmado no site oficial da banda)

10 de Maio
Mesa (confirmado no site oficial da banda)


A ver se metem mais alguma coisinha de jeito, que assim só James nos valha.

Soube, de fonte segura do Diário de Coimbra, isto:

O calendário definitivo da Queima das Fitas 2008, aprovado em Conselho de Veteranos da Associação Académica de Coimbra, marca o início das festas para as zero horas de 3 de Maio (de sexta-feira para sábado), com a tradicional serenata. Pela primeira vez, a seguir à serenata, realiza-se a primeira das nove noites do Parque.

Efectivamente, em relação a anos anteriores, o programa de 2008 conta com mais uma noite de animação, verificando-se alterações aos habituais dias do cortejo e da garraiada. Assim, e como já tinha sido anunciado, o cortejo realiza-se logo no segundo dia da Queima, no domingo, dia 4 de Maio. Nesse dia haverá ainda a queima do grelo, às 10h00, e a noite dedicada ao Direito.

A segunda-feira será para recuperar do “desgaste” do cortejo, mas os que estiverem em forma poderão acompanhar a récita, às 21h00, e depois seguir para a noite da Faculdade de Ciências e Tecnologia. O baile de gala na terça-feira, o sarau na quarta, e o chá na quinta-feira, coincidem, respectivamente, com as noites de Letras, Farmácia e Economia.

Na sexta-feira, alguém vai ter de madrugar: a partir das 8h00, os finalistas que se inscreverem irão acompanhar as crianças da Casa de Infância Elísio de Moura. Às 17h00 decorre a verbena e a noite é dedicada à Psicologia e Ciências da Educação.

O sábado passa a ser o último dia da Queima e será marcado pela garraiada e noite de Ciências do Desporto.

A Queima das Fitas 2008 ainda não tem cartaz nem mascote oficial. Mas o concurso continua até dia 30, para o cartaz, e até 23 para sugestões de mascote. Os regulamentos podem ser consultados na sala da Queima ou em www.queimadasfitas.org.


Ou seja:

Em relação a mudanças, penso que as principais a reter são o aumento de noites do Parque (passando para 9), o facto de a primeira noite ser logo a seguir à Serenata (vai ser giro ver o pessoal a saír do local da Serenata e a ir para o Parque) e a confirmação de que o cortejo passa a ser ao Domingo (logo no segundo dia, em vez de ser mais próximo do fim... o que tira um bocado a "piada").

terça-feira, 18 de março de 2008

QVID PRAXIS?DURA PRAXIS?LIBERUM PRAXIS?

Ou, em Português:

"Que Praxe? Praxe Intensa?Praxe Liberal?"

Venho aqui exprimir a minha opinião relativamente ao modo como a praxe é efectuada na ESEC.

Afinal de contas, que raio de praxe temos nós? Se Praxe é integração do caloiro no seio da vida académica, porque raio não nos sentimos integrados?

Sim, tivemos uma óptima semana da Praxe, mas foi só isso: uma semana.
Se queremos ter actividades académicas, temos de pagar para isso (ir a jantares de curso/real tertúlia/tuna). Será que na ESEC a Praxe é apenas meter o caloiro de 4, mandar uns berros e está o trabalho feito? Numa escola de educadores, será que não há o raio de um "doutor" que eduque o resto da "doutorada" a integrar os seus caloiros?
Depois, claro, em alturas de festas, anda toda a gente contente, porque vem a queima, vem a latada, vem isso, tudo.

Mas...E o resto do ano, meus amigos?
O resto do ano serve para quê?
Estamos em aulas, mas isso não serve de desculpa. Aliás, se serve, é completamente esfarrapada.
Todos lêm o Código da Praxe,(pensando melhor, a maioria nunca o leu) mas a maioria não se lembra sequer dos períodos em que vigora a praxe: TODO O SANTO ANO LECTIVO! (excepto férias)

Já para não falar do traje académico: Dão 200€ por um fato que usam apenas 3 semanas por ano. (Semana da Praxe da ESEC, semana da Latada, semana da Queima-das-Fitas)

O que é isto, afinal de contas? Intitulam-se estudantes de Coimbra, que representam a tradição...Onde está a tradição aqui? é raro ver um "esequiano" trajado.

- Tradição é usar o fato académico QUASE todos os dias, porque o devemos usar. É obrigação do estudante que adere à Praxe dar uso ao seu fato académico. Este cinismo de Praxe faz-me imensa confusão, sinceramente.
- Tradição é realmente transmitir aos caloiros o espírito da ESEC.
- Tradição não é fazer uma semana onde tudo é bonito, e depois disso, no resto da escola...zero. É acompanhar o percurso do "caloiro" o ano todo, é dar-lhe apoio, é fazê-lo integrar-se na ESEC. Quantos de vocês defenderiam as cores da nossa instituição contra 100 de outra? Eu defendia, e defendo.
- Tradição é conhecer minimamente a história académica de Coimbra, os seus percursos. Aposto que a maioria dos que lá andam nem sabem o que foi o Luto de 1969.
A maioria quer a Queima para os copos, não para os espírito académico, para a tradição.
- Tradição de Coimbra é deliciar-se com fados e não apenas a nossa "Balada da Saudade".
- Tradição de Coimbra é manter aceso o espírito académico, coisa que não acontece, pura e simplesmente.

É triste ver uma escola sem "doutores", sem Praxe.
Se não se estão para maçar com a Praxe, não adiram à Praxe!

A praxe não é só "caloirada de 4", não é só floreado. A Praxe tem de ser levada a sério, tem de ser respeitada e incentivada.

Aposto que muitos dos caloiros que estiveram no auditório sentiram o mesmo que eu: que a Praxe da ESEC realmente era fantástica. Todos sentiam orgulho em cantar pela ESEC.

E agora? Quantos ainda sentem?

Poucos, ou quase, ninguém aqui vem, mas se vierem, quero deixar bem claro o meu descontentamento com esta Praxe, com estes "pseudo-praxistas"

Quem quiser, que me acompanhe.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Cartaz Oficial da Queima

Este é o cartaz oficial da Queima. Sem as bandas, claro.

sábado, 15 de março de 2008

Previsões Queimísticas pelo professor Karamba




Ainda não foram confirmados, mas o professor prevê:

- Wraygunn (Estão em grande momento de forma, são de Coimbra, e gostam de festas de estudantes)
- Fonzie (Passaram recentemente pelo Ar de Rato, e fizeram um bom concerto. Podem cá passar)
- Irmãos Verdades (Não é nada a minha onda, mas cheira-me que vamos ter Kizomba)
- Blasted Mechanism (É quase uma certeza)

E depois, os já confirmadíssimos:

- Quim Barreiros
- Xutos e Pontapés
- Leonel Nunes
- Tunas e mais tunas

Mais notícias, posto aqui.

Yves La Rock nas Noites do Parque

Pois é. Depois dos James, o segundo artista a ser confirmado na Queima é Yves La Rock, autor daquele sucesso da Latada, que toda a gente trauteava - falo do "Rise Up"

Fica aqui o vídeo.

James na Queima das Fitas

Os James foram os primeiros a confirmar a presença na edição de 2008 da Queima-das-Fitas.

Para que não conhece, ficam aqui uma breve explicação e um vídeo:

É uma banda inglesa da cidade de Manchester e foi formada em 1981. A banda teve os seus maiores êxitos durante a década de 1990 onde teve grandes êxitos musicais que marcaram gerações como Sit Down, Laid, Say Something, Born Of Frustration, Sometimes (Lester Piggott) entre outras. (a mim marcaram-me)

Em 2001 o vocalista Tim Booth decidiu parar e a banda ficou inactiva. Em 2007 a banda regressou ao activo com uma nova tour e novo álbum de compilações Fresh as a Daisy - The Singles.Neste momento o grupo está também a trabalhar num novo álbum que tem lançamento marcado para o dia 7 Abril de 2008.
Por isso, devem cá passar com o novo álbum na bagagem.


Esta é uma das mais famosas capas. Tenho este CD em casa. Foi dos primeiros que comprei, acho.

E fica aqui "Laid", do mesmo álbum. Quem é que não conhece isto, afinal de contas?



Vai ser um concertozão!

Blog ao abandono?

Bem, vistas as coisas, pouca gente mete aqui os pés.
Estou a pensar em dar alguma vida a isto, postando outras coisas, como vídeos, músicas, etc.
Vou começar agora.

quarta-feira, 12 de março de 2008

'Capa e Batina' For Dummies

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Caros colegas,
Faltam já menos de dois meses para a Queima, e algumas dúvidas relativas ao modo de trajar já começaram a surgir e tenho ouvido também algumas.
Para “iluminar” algumas alminhas e dar azo a possíveis esclarecimento de futuras dúvidas, escrevi este texto/tutorial, que explica o uso do código da praxe da ESEC, tintim-por-tintim.

Abrindo o Código da Praxe da ESEC – versão 2007/2008, na página 17 (Livro III – Título I) reparemos no artigo 33º, que é o que queremos destacar. Este artigo explicita, integralmente, como deve ser usado o traje académico. Se aderimos à Praxe, temos então o dever de cumprir as normas que o Código impõe.
Transcrevo e passo a explicar:


“Art. 33º
Para se estar devidamente trajado, é necessário preencher os seguintes requisitos:
A – Traje Masculino


- Ter sapatos, sem apliques metálicos, com número ímpar de entradas para atacadores e meias pretas;
(Logo aqui, uma das dúvidas colocadas há uns tempos por uma pessoa, é resolvida: os sapatos do traje masculino não precisam de ser quadrados à frente. Podem ser, como podem também não ser. Precisam é de ser pretos (embora o Código não explicite), engraxados e com um número ímpar de entradas para os atacadores – normalmente 5 ou 7)


- Ter calça preta, com ou sem bolso;

- Ter colete preto, não de abas ou cerimónia;

- Ter batina que não seja de modelo eclesiástico;
(que seria uma como alguns padres ainda usam)


- Ter camisa branca e lisa, com colarinho de modelo comum, gomado ou não, e com ou sem punhos;
(portanto, o que aqui importa é ser uma camisa branca e com um colarinho sem botões)


- Ter gravata preta e lisa;
- Ter capa preta de uso comum, com ou sem cortes na parte inferior e com ou sem insígnias na parte interior;
(Só podem exercer o corte na capa a partir da primeira Queima.
Não precisam de usar insígnias na capa – o que vou fazer.
As insígnias têm de estar na parte de dentro da capa.)


- Não ter distintivos na lapela, salvo alfinete de curso, ESEC ou Associação de Estudantes (…);
(está à venda nas lojas de pronto-a-vestir académico – Toga, Caloiro, AAC, etc – mas não é obrigatório usar)


- Não ter lenço visível no bolso do peito.

§1º O colete e a batina deverão ter um número de botões pregados correspondentes ao número de casas (os buracos para meter os botões). No colete deve deixar-se o último botão por abotoar, permanecendo a batina sempre aberta;
(portanto, algumas são as vezes em que há que andar com a batina apertada – excepto casos que o código menciona mais à frente – pois o código diz que ela tem de estar sempre aberta, e com o botão de baixo do colete desapertado.)


§2º O bolso posterior da calça, tendo casa, tem de ter botão;
(A maioria dos trajes não tem botão no bolso, mas se tiver um buraco para botão, há que meter lá um também)


§3º A batina deve ter, pregados na parte média posterior, dois botões de tamanho maior; apresentar em cada uma das mangas de um a quatro botões, mas de modo a que o número destes seja igual de ambos os lados. Na parte frontal, à altura do tronco, deverá ter três botões, devendo ter no topo da lapela um pequeno botão ou colchete, com a respectiva casa na lapela oposta, a fim de permitir o fecho da batina em caso de luto;
(Se quiserem tirar botões da vossa batina, podem-no fazer, desde que fique um em cada lado. Verifiquem se a batina fecha bem, pois, em caso de luto, terão de a fechar)


§4º É proibido o uso de botins ou botas, luvas, pulseiras, boina/boné, relógios (exceptuando de bolso), brincos, colheres de café, piercings, anéis (a não ser alianças de compromisso) e outros adereços não autorizados pelo Conselho de Mochos;
(Não usar nada do que ali está escrito, sob pena de serem mandados “destrajar”. Se tiverem piercings que não consigam retirar, cubram com um bocado de adesivo.)


§5º É facultativo o uso do gorro da Praxe, o qual não tem borla, nem termina em bico;
(Se o compraram, sugiro que o usem. Às vezes dá jeito quando vão a atravessar a ponte de Santa Clara – isto, claro, se não forem com os copos, que com os copos não há frio, nem calor)


§6º Em relação à utilização de óculos, são apenas permitidos óculos totalmente pretos, sem armações metalizadas nem apliques metálicos, sendo que também não se aceitam óculos espelhados. Os que violarem este ponto, estão sujeitos à confiscação dos óculos por parte dos membros da Real Tertúlia Bubones, os quais estão plenamente autorizados pelo Mocho Real.
(Esqueçam os Ray-Ban, Arnette, e aqueles estilo-mosca, que a maioria são espelhados. Dão o estilo e tal, mas não são coniventes com o código da Praxe da ESEC)
Pronto, aqui acaba a parte dos rapazes. Vamos às raparigas, que são as que suscitam mais dúvidas.

B – Traje Feminino
Para estar devidamente trajada, é necessário preencher os seguintes requisitos:


- Ter sapatos rasos, sem apliques metálicos; ou sapatos com salto até 4cm (os sapatos não podem ser em bico, nem podem ter salto de agulha, ou cunha);
(portanto, ninguém diz que têm que usar os sapatos da Toga, que aleijam a muitos pezinhos. Podem perfeitamente usar sapatos rasos, desde que pretos, engraxados, e “clássicos”. Claro, quadrados, mas isso é implícito. Nada de sapatos em bico, nem com mais de 4cm. Sugiro que comprem uns party-feet, que são umas borrachas de silicone que se metem nos sapatos – no Jumbo há perto dos preservativos – e que ajudam os pés a não sofrerem tanto)


- Ter meitas altas pretas de Lycra (as meias não podem ser opacas nem de rede);
(As meias da Toga rasgam-se muito facilmente, por isso, a não ser que queiram estar uma semana a comprar meias, vão à Calzedonia – Na Baixa, ou no Dolce Vita – e comprem lá, que já ouvi muitas raparigas dizerem bem das meias de lá. Duram a semana inteira e são confortáveis)


- Ter fato, saia e casaco, preto de modelo simples, devendo a saia não subir 3 cm acima do joelho;
(nada de mini-saias, nem cintos largos, que o código é bastante severo neste aspecto – nem fica lá muito bem. Para medirem rapidamente, basta meterem três dedos na perpendicular com a vossa perna, e fazem os 3cm)


- Ter colete preto, não de abas ou cerimónia;
- Ter camisa branca e lisa, com colarinho de modelo comum, gomado ou não, e com ou sem punhos;
(ler traje masculino, quando se refere ao mesmo)


- Ter gravata preta e lisa;
- Ter capa preta de uso comum, com ou sem cortes na parte inferior e com ou sem insígnias na parte interior;
- Não ter distintivos na lapela, salvo alfinete de curso, ESEC ou Associação de Estudantes (…);

§1º O casaco pode ter ou não bandas de seda (os da toga têm), mas não poderá ter gola de pele, e a saia não pode ser rodada;
(saia justa ao corpo)


§2º Em caso de utilização do colete, as raparigas devem ter o casaco por abotoar; contudo, caso optem por não utilizar o colete, o casaco deve ser abotoado, ficando o último botão desapertado;
(É assim: Usam colete, casaco desapertado. Sem colete, casaco apertado. Sem colete, nem casaco, não estão devidamente trajados. Eu sei, o calor, e tal, mas, para efeitos concretos, só estão trajadas quanto usam o casaco)


§3º Às raparigas é vedado o uso da pasta, com fitas ou grelo, não recolhidas após as vinte horas, havendo praxe, sob pena de apreensão da respectiva pasta por qualquer “Doutor” na Praxe ou “Veterano” mesmo à “Futrica”, e entregue ao Conselho de Mochos a fim deste decidir do destino a dar-lhe;
(portanto, raparigas, a partir das 20h – não este ano, mas para o ano – toca a meter o grelo/fitas dentro da pasta.)


§4º É proibido o uso de botins ou botas, luvas, pulseiras, fitas/banduletes, boina/boné, relógios, brincos (exceptuando brincos pequenos de ouro que não ocupem nada mais para além do lóbulo da orelha), colheres de café, piercings, anéis (a não ser alianças de compromisso), maquilhagem (seja ela qual for), verniz e outros adereços não autorizados pelo Conselho de Mochos;
(nada de apetrechos, brincos grandes – apenas de ouro e pequerruchos, nada de maquilhagem, nem verniz. Uma rapariga pobre não tem direito a usar verniz, por isso quem tem posses para o fazer, também não o deve)


§5º (…)
(igual à parte dos rapazes)

C – (…) Ambos os sexos (…)
1 – A roupa interior ou os bolsos não estão sujeitos a revista;
(se algum “Doutor”(a) palerma usar a desculpa – embora na ESEC não existam abusos desses – já sabem que a Praxe o proíbe)


2 – As insígnias na capa no podem ser visíveis estando esta traçada sobre os ombros;


3 – Somente é permitido o uso de insígnias na capa que serão os da Pátria; Cidade Natal; relacionados com os actos decorrentes da actividade académica (queimas, latadas), excluindo os incompatíveis com a PRAXE ACADÉMICA COIMBRÃ (tais como emblemas de outros clubes que não a Briosa, marcas comerciais ou similares);
(Insígnias mínimas recomendadas: AAC, Portugal, Cidade Nata). Como não podem usar insígnias até à próxima latada, nesta queima não podem meter insígnias na capa)

4 – Deve colocar-se a capa caída sobre os ombros na presença de um professor catedrático, em sinal de respeito para com a pessoa com que se está a falar ou a acompanhar, e em sinal de respeito devido ao local onde se está (Igreja, Catedral, Cerimónia Académica, etc.). Nestas ocasiões, deverão os estudantes ter também a batina abotoada.
Nas Serenatas todos os estudantes que estejam de capa e batina deverão ter a capa traçada.
No caso de luto, deve ter-se a batina abotoada e com as abas fechadas, e a capa caída sobre os ombros;
(cá estão as ocasiões especiais em que se deve ter a batina abotoada e abas abotoadas também: presença de profes catedráticos, sinal de respeito com uma pessoa com quem estamos a dialogar/acompanhar, respeito pelo local onde estamos. A maior parte das vezes devemos ter a batina abotoada, pois estamos quase sempre em diálogo com alguém, mas se não estivermos, devemos tê-la aberta – para as raparigas é o caso do colete/não-colete)


5 - Em ocasiões que se pretende homenagear academicamente alguém, coloca-se a capa caída sobre os ombros; só em casos muito especiais se coloca as capas no chão, totalmente estendidas, para que o homenageado possa passar sobre elas, sendo esta a maior homenagem académica dos Estudantes de Coimbra;
(não é a qualquer pessoa que se estende a capa, atenção.)


6 - O não cumprimento de qualquer um destes requisitos em termos de utilização do traje implicará, imediatamente, o “destrajar” por parte do “Doutor” na Praxe, tenha ele o grau hierárquico que tiver (“Puto”, “Terceiranista” ou “Veterano”). Tal poderá, e deverá, ser recomendado por qualquer elemento da Real Tertúlia Bubones (que terá sempre o aval do Mocho Real), devendo, no entanto, haver sempre uma primeira conversa entre o elemento da Comissão de Praxe e o infractor.

Pronto, está aqui tudo.

Quem não cumprir, sujeita-se.

Mesmo com o pensamento “Ah, ninguém repara”, ou “o resto também o faz”, cabe a vocês decidirem o respeito que têm pela vossa Praxe, à qual aderiram, ao vosso Curso e a todos os estudantes de Coimbra.


Pessoalmente, embora pense que é pessoal a decisão de cada um, sou da opinião que todos devemos estar conscientes das responsabilidades que acarretamos quando usamos um traje académico, pois a Praxe deve ser justa e correcta. Quando vestimos um fato académico, estamos não só a representar um importante valor (a igualdade entre classes, o respeito pela democracia), mas também a representar um curso (Comunicação Organizacional), uma instituição(ESEC e IPC), uma cidade(Coimbra), uma antiga tradição e a nossa própria pessoa.

Se não formos nós a ter respeito pelas regras que nos foram impostas (e que aceitámos), quem terá?


Se a grande maioria das pessoas não respeitam a Praxe, a única coisa que posso fazer é lamentar (não vamos andar a correr atrás de todos, como se fossemos mães ou objectores de consciência de todas as pessoas) e esperar que a Comissão de Praxe esteja atenta a estas coisas.

Pensem num militar: Nem todo o batalhão é sujeito a revista, cabe a cada soldado ter aprumo e cumprir as regras impostas pelo código militar. Assim temos muito mais orgulho pelo fato académico que envergamos e servimos de exemplo a muitas pessoas.


Afinal de contas, não se pede o impossível. E o Código serve para ser consultado, também.


Espero que este texto vos seja útil. Se precisarem de tirar alguma dúvida, estou ao vosso dispor, assim como estão todos os elementos da Real Tertúlia Bubones e da AE.

Agora vou arranjar-me que daqui a pouco é tempo de ir sofrer para o anfiteatro (Contabilidade e Gestão)

João Dias

domingo, 9 de março de 2008

Venham mais C.O.nvívios de turma!

Slight Return

Há coisas que deviam ser obrigatórias para os miúdos de hoje ouvirem.

Fica aqui The Jimmi Hendrix Experience, com "Voodoo Chile (Slight Return)" (do álbum "Electric Ladyland" - 1968)